Albert Luthuli (1898-1967), chefe Zulu e pastor metodista, recebeu o prêmio em 1960 Nobel da Paz, pela sua luta contra o "apharteid".
Amilcar Cabral (1924-1973) nasceu na Guiné-Bissau, filho de caboverdianos. Foi o mais destacado líder e teórico da luta de libertação das colônias africanas de Portugal.
Fundou o PAIGC (Partido Africano da Independência da Guiné e do Cabo Verde), em 1956.
Kwame Nkrumud (1909-1972) foi o maior líder pan-africano do pós-guerra. Liderou a luta pela independência da Costa do Ouro (atual Gana), tornou-se primeiro-ministro em 1957 e presidente em 1960. Deposto por um golpe militar em 1966, exilou-se na Guiné, onde faleceu.
Mohandas K. Gandhi (1869-1942), o Mahatma (Grande Alma). Iniciou sua luta na África do Sul contra o racismo aplicando a resistência pacífica e a desobediência civil sem violência.
Nzinga M 'Bandi (1582-1663), Rainha de Matamba, símbolo da resistência aos portugueses.
Patrice Lumumba (1925-1961). Principal líder da Independência da República Democrática do Congo (ex-Zaire), foi seu primeiro ministro em 1960. Foi assassinado em 1961, tornando-se o mártir das independências africanas.
Shaka 1787-1828) um dos maiores guerreiros da História. Criou o império Zulu à moda de Esparta, que se espalhou por cinco países da África Austral.
W.E.B. Du Bois (1868-1963) é considerado o pai do pan-africanismo. Foi um dos mais importantes líderes políticos negros do século XIX. Morreu no exílio, em Gana, com 95 anos, onde pôde ver os primeiros frutos do seu sonho pan-africanista.